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domingo, 26 de janeiro de 2014

The Casual Vacancy (Morte Súbita)

Boa noite ávidos leitores!

Hoje venho falar sobre um livro que terminei no início da semana passada! Um livro de tirar o fôlego! Mas antes de entrar no mérito do livro, gostaria de discutir acerca de algumas coisas que o concernem. De forma geral o que venho notando em tantos anos de leitura, e não falo como se fosse um expert, porque estou longe disso, aliada a minha curiosidade, sempre gostei de ler críticas a respeito de obras recém-lançadas. É uma curiosidade pessoal e nunca o deixei de fazer. E o que sempre li na maioria das reportagens jornalísticas em que há um crítico literário analisando uma obra, sempre há a questão de livros estrangeiros que são traduzidos para o português.

Não há mal nenhum em traduzir obras para a nossa língua pátria. A crítica se instala na forma como essas traduções são realizadas. É quase uma unanimidade dos críticos literários dizer que as traduções feitas pelas nossas editoras são de qualidade ruim, não respeitando integralmente o texto do autor, alterando o sentido que se quer passar e muitas vezes suprimindo parte da obra como forma de harmonizar com o sentido que a própria editora cria. Isso é um absurdo, uma falta de respeito tanto com o autor originário da obra, quanto para o leitor que espera ler integralmente o que aquele escreveu.

Inicio essa discussão para o que senhores se posicionem como eu, e reclamem nas editoras as más traduções. Sempre envio e-mails solicitando um maior cuidado nas traduções, abstendo-se de pressa só para publicar um livro traduzido. Melhor qualidade do que tempo reduzido em se ter a obra traduzida.

Isso incrivelmente não aconteceu muito com "Morte Súbita" o livro do qual começarei a falar a partir de já. Eu infelizmente não tive acesso á obra na linguagem original, mas andei lendo alguns blogs e me disseram que a tradução para o português ficou bem fiel. Só discordo em relação a tradução do título que de "The Casual Vacancy" tornou-se "Morte Súbita". A tradução não é a mais adequada e falarei mais adiante o porque. A segunda e última coisa acerca do layout do livro que tenho que observar, é a diagramação do título que é diferente da do original. Abaixo vocês poderão melhor observar.



Detalhes técnicos do livro:

Nome: "Morte Súbita"
Autor(a): J.K. Rowling
Editora: Nova Fronteira
Páginas: 512







O livro conta a história de uma pequena cidade aos arredores de Londres que começa a mostrar a sua cara quando da morte súbita de uma espécie de prefeito, chamado de conselheiro na cidade. Após a morte deste, pretensos candidatos se lançam em uma disputa para assumir o lugar de Fairbrother, o antigo ocupante. Embora ao longo da trama descubramos que este aceitava propinas e outras coisas não condizentes com o cargo público, observamos que ele é ainda assim uma das pessoas mais corretas da pequena cidade. 

A trama mistura história de várias famílias nesta disputa, delineando o péssimo caráter da maioria destas. Assuntos como abuso sexual, violência doméstica, drogas são amplamente presentes em toda a obra. E retomando a discussão da inadequabilidade do título da obra, temos que a morte súbita sugerida na tradução é referente á morte de Fairbrother que enseja uma disputa eletiva do sucessor ao cargo público de conselheiro. Todavia, se formos traduzir "The Casual Vacancy" teremos a grosso modo o título "A vacância ou vaga casual". E essa vaga sugerida pelo título origina não se condiz somente com o cargo público vago pela morte do seu antecessor, e sim ás diversas formas de "vagas" ou perdas que os personagens sofrem ao longo da trama: perda da dignidade, de um parente, de uma vida profissional, etc. O livro retrata exatamente isso: perdas irrecuperáveis que acontece de repente na vida, o que é muito comum na vida de todos.

O livro é triste, mas muito bom. Indicadíssimo. Como complemento ao que escrevi, sugiro que assistam a resenha que a vlogueira Tatiana Feltrin fez no canal dela sobre o livro. É um compêndio exato do que eu descrevi aqui.

Enfim, uma excelente leitura! E mais uma vez a autora de Harry Potter mostrou o grande domínio que tem sobre a literatura já consolidada com a fantástica obra sobre o famoso bruxo!

sábado, 25 de janeiro de 2014

Quase Tudo

Boa noite ávidos leitores! Mal comecei o blog e já estou meio relapso nas minhas resenhas semanais. Mas acontece que me dediquei a última semana na leitura de dois livros que eu não conseguia parar de ler: "Morte Súbita" (postarei a resenha dele amanhã" e Dexter (resenha na segunda). Foram livros que li de forma voraz e dessa forma não restou tempo para publicações.

Vamos ao que interessa! O segundo livro que li este ano foi o "Quase Tudo", um livro autobiográfico da jornalista e escritora Danuza Leão! Um livro SENSACIONAL! Sou um leitor que tem paixão por biografias e com este livro não foi diferente.


Detalhes técnicos do livro:

Nome: "Quase Tudo"
Autor(a): Danuza Leão
Editora: Companhia das Letras 
Páginas: 280











A escolha do nome da obra nunca foi tão pertinente, porque Danuza teve uma vida agitadíssima, quase tudo vivido como sugere o título do livro. A irmã da cantora Nara Leão, descreve com riqueza de detalhes uma vida de ascendência cultural, pessoal e também profissional. Inicia a narrativa contando a tórrida infância com sua irmã, regida por um pai linha dura e por uma mãe intimista.

Lembro perfeitamente de minha mãe dizendo, que leu o livro logo quando foi lançado em 2005, que Danuza teve o "quase tudo" graças aos amigos que teve durante a vida e que tem, pois a jornalista ainda é viva e conta com 80 anos de idade! Enxuta e ativa.  Que amigos! Danuza contava com o pintor Di Cavalcanti e o poeta e também compositor Vinícius de Morais entre os mais renomados de suas amizades. Mas foram muitos que a ajudaram em tempos difíceis pelos quais a jornalista passou.

Foi casada durante muitos anos com o jornalista e também fundador do jornal a Última Hora com quem teve 3 filhos. Ainda relata a perda de um deles em um trágico acidente de helicóptero. De altos e baixos fora feita a vida de Danuza que como ela mesma disse, "nunca perdeu o compasso", acatando e aceitando o que viesse. Trabalhou em vários ramos, até se descobrir jornalista.

Recomendadíssimo o livro para quem aprecia uma boa biografia. E quem melhor para escrever uma biogrfia senão o próprio protagonista desta?! Um exemplo de vida eu diria, pois os amigos que teve, foram sem dúvida um alicerce, uma parte de extrema importância na vida de Danuza. E com este livro aprendi que se deve cultivar os melhores pela vida, com os quais se possa contar na nobreza e na pobreza! Salve Danuza Leão!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

A arte de ser leve

Boa noite ávidos leitores!!

Semana passada finalizei duas leituras: "A arte de ser leve" e "Quase tudo". Farei duas publicações para deixar minhas impressões acerca de ambas, começando cronologicamente com "A arte de ser leve".


 Detalhes técnicos do livro:

Nome: "A arte de ser leve"
Autor(a): Leila Ferreira
Editora: Globo
Páginas: 278






O livro inicialmente nos indaga figurativamente de como viemos parar neste mundo, delimitando estas formas através de uma bicicleta, indicando aquelas pessoas pautada pela serenidade, leveza ou através de um caminhão Scania designando aquelas pessoas hiperativas, instáveis de toda a forma. Percebo lendo o livro que definitivamente vim de caminhão, porque a leveza sugerida pelas diversas histórias abordadas não chegou perto de mim.
São histórias de pessoas que estão ou estiveram várias vezes do desencanto da vida, do desânimo e das piores perdas que um ser humano pode enfrentar, como o exemplo de uma senhora que perdeu dois filhos e que mesmo assim continuou e continua levando a vida de forma tranquila. Não que isso signifique o abandono definitivo da dor, causado pelas mais variadas condições que a vida nos apresenta para sofrer.
A própria autora, Leila Ferreira, jornalista mineira e com um humor inconfundível e com uma doçura incomum, procura se espelhar nos exemplos e nas demasiadas pessoas que entrevistou para compor o livro, com o fito de se tornar uma pessoa mais leve.
A leitura é instigantes durante todas as mais de 250 páginas. Instigante porque são histórias distintas de superação diante dos mais difíceis problemas, mas sem perder a leveza que a vida exige para se ter uma vivência saudável, sem arrependimentos.

LIVRO SUPER INDICADO!

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Inauguração!

Boa noite leitores!!!!

Inauguro esse blog com a publicação dos livros que me desafiei ler até o dia 14 de fevereiro de 2014. Tratam-se de livros adquiridos por mim e que estão acumulados na minha estante para serem lidos. Desta forma, me proibi de comprar qualquer outro livro antes que eu termine de ler todos eles. São 12 títulos e os listarei abaixo:


  • A Cidade do Sol - Khaled Hosseini
  • Mentes Inquietas - Ana Beatriz Barbosa Silva
  • Dexter: a mão esquerda de Deus - Jeff Lindsay
  • O imperador das trevas - Christian Jacq
  • Depois de Auschiwitz - Eva Schloss
  • The Casual Vacancy (Morte Súbita) - J.K. Rowling
  • Intocável : a estranha e trágica morte de Michael Jackson - Randall Sullivan
  • Ponto de Impacto - Dan Brown
  • Filhos do Eden vol 1 e 2 - Eduardo Spohr
  • Quase Tudo - Danuza Leão
  • A arte de ser leve - Leila Ferreira
Já digo de antemão que acho que não serei capaz de ler tudo isso nesse prazo, mas é um desafio e vamos ver se consigo. Fora o fato da grande possibilidade de algum livro entrar na frente desses, o que sempre acontece!!  Além disso, estou encaminhado com dois livros:

  • Hitler: volume 1 - Joachim Fest 
  • As Crônicas de Gelo e Fogo: A Fúrias dos Reis (volume II) - George R.R. Martin
Ambos são maravilhosos e estou gostando bastante! Todavia, a biografia do Hitler é uma leitura difícil, por ser muito densa. Consiste numa descrição impecável de todos os lugares por onde passou, de todas as pessoas que estiveram ao seu lado. Quando terminar a leitura dos dois volumes, publicarei minhas impressões.

Enfim, é isso aí ávidos leitores! Segue a foto da minha estante onde coloquei a meta inicial do ano de leitura!!